Quem nunca teve atire a primeira crítica!
Às vezes tenho impressão de já ter presenciado grande parte do meu dia antes de te-lo vivido (e presenciei, seja em sonhos ou lembranças que parecem 'vir' do futuro).
Enfim, tenho uma teoria.
Não faz muito tempo, um grupo de cientistas criou um modelo para explicar a criação do universo, momentos ínfimos após o big-bang e algo antes dele, e chamaram este modelo de Teoria M.. Teoria da Membrana.
Segundo esta teoria o big-bang teria sido causado pelo choque de dois universos paralelos membranosos...
Veja, admite-se assim a existência de universos paralelos ao nosso, provavelmente cópias com algumas variações das leis da física como as conhecemos, interagindo entre universos. A gravidade por exemplo, é uma força tão fraca em relação às outras (outras como o eletromagnetismo), que segundo a Teoria M, seria a gravidade uma força que estaria 'vazando' de nosso universo para outro paralelo ao nosso, e a força que sentimos agir sobre nós no momento seria apenas o rastro desta força 'vazando', como o vacúo que um caminhão causa (arraste aerodinâmico) quando passa por nós na estrada.
A localização de universos paralelos ao nosso seria a uma distância de 1.0^-
Agora relacionando a Teoria M com nossos déjà vu: Tomando como base a explicação da gravidade e localização dos universos paralelos, arrisco especular que nosso cérebro compartilhe 'informações' com cérebros de nossos 'eus' em universos paralelos, já que a distância é mínima.
Assim, nossos déjà vu seriam lembranças reais ou momentos presentes em algum universo paralelo ao nosso para um outro ‘eu’, um eu paralelo e também real.
Talvez, forçando um pouco a especulação, da comunicação entre cérebros de um mesmo eu em universos diferentes é que surja o que chamamos de alma...
Como eu disse, é apenas uma especulação, quase um devaneio...
Porém, minha teoria sobre o déjà vu é tão possível quanto a formulação de Randall sobre a gravidade. Infelizmente não posso provar com modelos matemáticos minha teoria...
(Perdoe o gerundísmo desenfreado.)
Ainda nem conseguimos jogar nossos brinquedos fora do berço.
Tempos ruins, pouco se sabe sobre muito pouco.
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